Rádio Web Divina Adoração

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O DÍZIMO É UMA FORMA DE ORAÇÃO

Se teologia é a arte de pôr em ordem o que pensamos sobre Deus e como nos relacionamentos com ele, oração é teologia.
Se missão é o modo como nos pomos a serviço de Deus como parceiros dele na permanente construção do mundo, oração é missão.
Através de Moisés, Deus entregou ao povo hebreu (e sempre a nós) uma teologia e uma missão, concentradas numa oração. Na verdade, é na oração que estão em face clara a nossa teologia e a nossa missão. É por isto que o dízimo é uma forma de oração.
No Antigo Testamento, havia dois tipos de dízimos (uma era anual e o outro era trienal). Seu uso era distinto. O dízimo anual era levado para o santuário central, sendo uma parte entregue aos levitas (que deviam dar o dízimo da oferta recebida) e outra parte, menor, era servida a todos numa festa. O dízimo trienal era destinado a ajudar os pobres, naquela época representados por três tipos de pessoas marginalizadas: o levita, o estrangeiro, o órfão e a viúva.
O dízimo, portanto, tem a ver com a adoração e com o serviço. Uma igreja que adora mas não serve está usando mal os dízimo que recebe. E a recíproca verdadeira.
O dízimo tem a ver com a adoração de uma forma dupla. Além de servir no sustento das atividades ligadas ao culto, a entrega do dízimo é em si mesmo um ato de culto, ao evidenciar que a terra e o seu fruto (cereais e animais) são dádivas de Deus.
Dizimar não é trocar com Deus. Dizimar é cultuar a Deus.
Ah, se todos entendêssemos.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

DEUS INTERVÉM

Imaginemos a seguinte interrogação, bastante honesta: "Se Deus intervém no mundo, não estaria ele indo contra nosso livre-arbítrio?

Deus intervém.
Deus intervém no passado, quando deixou todas as indicações sobre como devemos trafegar pela história que escrevemos. Se nada tivesse feito além de nos deixar o mapa para o caminho, já teria feito muito. Ele intervém negativamente quando experimentamos as consequências de não termos levado a sério as orientações que nos legou. Ele intervém positivamente quando Lhe pedimos para entrar em ação. Por isto, a Biblia é uma resposta estimulante ao tema da atuação de Deus no mundo.
Nela encontramos o mais tenso paradoxo: Deus intervém no presente e ainda continuamos livres. Deus intervém quando Lhe pedimos para a agir, preservado o nosso livre-arbítrio. Deus intervém, quando outras pessoas Lhe solicitam, preservado o livre–arbítrio delas, o que mostra também que o livre-arbítrio não é negado por Deus mas por nós. Um ato irresponsavel (nosso para com o outro, ou vice-versa) é um chute na liberdade. Deus intervém quando respondemos ao Seu convite para fazermos coisas juntos, mudando o curso de algumas coisas.
Deus intervém no futuro, ou naquilo que chamamos de futuro, inexistente para Deus. Do outro lado da montanha é futuro para nós, porque para Ele é presente.